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Muralhas

As muralhas, com espessura média de dois metros, envolvem o núcleo histórico da cidade, ocupando uma área de cerca de três hectares.

Domus Municipalis

Raríssimo exemplar de arquitetura românica civil, datado do seculo XIV, é constituído por dois corpos distintos: um espaço subterrâneo que acolhe uma cisterna de água nativa para onde é escoada também a água pluvial recolhida pela cornija exterior e escoada por meio de canais abertos nas paredes até à cisterna; e a sala superior, cujo pavimento granítico assenta sobre a abobada da cisterna. Era no interior desta sala que se reuniam os “homens bons” para resolução dos problemas afetos ao povoado.

Igreja de Santa Maria

O monumento foi construído no séc. XVI e a fachada possui um portal barroco com colunas salomónicas e frontões com enrolamentos. O interior está dividido em três naves por colunas poligonais que sustentam arcos. Destaca-se a capela-mor e a capela dos Figueiredos, o retábulo a Santo Estêvão e a imagem de Santa Maria Madalena.

Pelourinho

Simbólica estrutura constituída por dois corpos distintos: o berrão, na base, figura zoomórfica da idade do ferro, encastrado no qual está o pelourinho provavelmente de século XVI. São dois símbolos de poder de épocas muito afastadas, a sua união cria um interessantíssimo conjunto de força e domínio.

Museu Militar / Torre de Menagem

A torre de menagem foi mandada edificar por D. João I, mas terminada já em tempo de D. Afonso V, século XV. É de construção tipicamente medieval e a solidez da sua construção denota o cuidado que os monarcas depositavam na defesa desta cidade de fronteira.
Sob o pretexto da recuperação do Castelo foi instalado na sua torre o Museu Militar de Bragança em 1929 ocupando todo o seu interior e impondo-se como espaço memória das vivências militares da cidade.

Igreja de S. Vicente

Igreja enquadrada inicialmente no estilo românico, sofreu remodelações e ampliações entre os séc. XVI e XVIII. Destaque-se, no exterior, o portal maneirista e, no interior, a capela seiscentista do Santo Cristo de cobertura ogival. No período barroco é adicionada talha dourada à capela-mor. Diz a lenda que foi nela que casaram Dom Pedro I e Dona Inês de Castro.

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